quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Chegou!!! Happy Halloween



segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Halloween no Brasil


No Brasil a comemoração desta data é recente. Chegou ao nosso país através da grande influência da cultura americana, principalmente vinda pela televisão. Os cursos de língua inglesa também colaboram para a propagação da festa em território nacional, pois valorizam e comemoram esta data com seus alunos: uma forma de vivenciar com os estudantes a cultura norte-americana. Muitos brasileiros defendem que a data nada tem a ver com nossa cultura e, portanto, deveria ser deixada de lado. Argumentam que o Brasil tem um rico folclore que deveria ser mais valorizado. Para tanto, foi criado pelo governo, em 2005, o Dia do Saci (comemorado também em 31 de outubro).

domingo, 21 de outubro de 2007

Halloween - Simbolos e Tradições



Esta festa, por estar relacionada em sua origem à morte, resgata elementos e figuras assustadoras. São símbolos comuns desta festa: fantasmas, bruxas, zumbis, caveiras, monstros, gatos negros e até personagens como Drácula e Frankestein.As crianças também participam desta festa. Com a ajuda dos pais, usam fantasias assustadoras e partem de porta em porta na vizinhança, onde soltam a frase “doçura ou travessura”. Felizes, terminam a noite do 31 de outubro, com sacos cheios de guloseimas, balas, chocolates e doces.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Halloween - Um pouco da história






História do Dia das Bruxas

A história desta data comemorativa tem mais de 2500 anos. Surgiu entre o povo celta, que acreditavam que no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam, nas casas, objetos assustadores como, por exemplo, caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas entre outros. Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média, quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. Aqueles que comemoravam esta data eram perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição.Com o objetivo de diminuir as influências pagãs na Europa Medieval, a Igreja cristianizou a festa, criando o Dia de Finados (2 de novembro).

(fonte: www.suapesquisa.com)

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Halloween


Introdução

O Halloween é uma festa comemorativa celebrada todo ano no dia 31 de outubro, véspera do dia de Todos os Santos. Ela é realizada em grande parte dos países ocidentais, porém é mais representativa nos Estados Unidos. Neste país, levada pelos imigrantes irlandeses, ela chegou em meados do século XIX.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Dia do Professor









Ser Mestre


Tarefa difícil, mas não impossível, tarefa que pede sacrifício incrível!
Tarefa que exige abnegação, tarefa que é feita com o coração!
Nos dias cansados, nas noites de angústia, nas horas de fardo, de tamanha luta, chegamos até a questionar: Será, Deus, que vale a pena ensinar?
Mas bem lá dentro responde uma voz, a que nos entende e fala por nós, a voz da nossa alma, a voz do nosso eu:- Vale sim, coragem!
Você ensinando, aprende também. Você ensinando, faz bem a alguém, e vai semeando nos alunos seus, um pouco de PAZ e um tanto de Deus!


(autor desconhecido)

REAPRENDER O FEMININO NA ASTROLOGIA


Nossa sociedade, cujas raízes estão no modelo patriarcal greco-romano, desaprendeu a lidar com o feminino. Entre os caldeus da Mesopotâmia, porém, estudar os céus e fazer predições era um atributo de sacertodisas dos cultos lunares, as astrólogas-matemáticas.

(...)"Os caldeus eram "veneradores da lua". Esse povo tinha astrônomos que eram simultaneamente astrólogos e baseavam grande parte do seu sistema nos movimentos da Deusa-Lua. Seu zodíaco era conhecido como Casas da Lua. A maioria dos observadores lunares eram mulheres, sacerdotisas encarregadas de determinar o momento correto das estações para plantar e colher, fazer calendários (lunares) etc. Plínio afirmou que o estudo dos céus, para predizer eventos como eclipses, era tradicionalmente trabalho de mulheres. A predição através das luzes dos céu foi outra particular atribuição da Deusa-Lua e suas sibilas, uma palavra com a mesma origem do nome da deusa Cybele (sibila) e possivelmente derivada da palavra caldéia subultu - a Celestial Virgem (da constelação de Virgo). Um termo arcaico para divinação astrológica era mathesis, "o Aprendizado", (também saber, cultura, erudição), que quer dizer literalmente Mãe-sabedoria. As astrólogas caldéias eram Matemáticas (mathematici), sábias-mães.
Orígenes afirmava que as estrelas eram espíritos inteligentes e hábeis em enxergar o futuro e comunicar seu conhecimento através da observação dos seus movimentos."(...) [Estas e as demais citações foram traduzidas e sintetizadas das fontes constantes na bibliografia, no final do artigo.]

Os arqueólogos encontraram um pedaço de osso do período neolítico com marcas que acreditam ser marcações do movimento da lua.
A observação sobre astrólogas-matemáticas me recordou esta observação de Hoernes sobre a pré-história e o período neolítico: "O estilo geométrico é primordialmente um estilo feminino". Interessante esta afirmação, porque sabemos o quanto a astrologia é geométrica. Teriam então no período neolítico existido o "espaço e tempo" necessários para o nascimento destas idéias de culto lunar, das estações e concepções geométricas?

(...) "A cultura rural do campesinato, que se desenvolve à margem da vida econômica flutuante das cidades, permanece fiel a padrões de vida estritamente regulados por princípios que são transmitidos de geração em geração, e mesmo na arte camponesa dos tempos modernos observam-se certas características que se relacionam ainda com o estilo geométrico dos tempos pré-históricos. (...)".

Sabemos que a vida no campo é uma vida primitiva e estática, contemplativa, meditativa, mesmo nos dias atuais. Vida que é ligada ao princípio da terra, de observar estações e ciclos, nascimento e morte, atributos que são totalmente femininos. O signo de Virgem (Virgo) é notadamente conhecido pelo seu detalhismo e técnica apurada no que faz. Também existe uma confusão com o verdadeiro sentido do título "virgem". Na verdadeira concepção do termo, virgem não significa a virgindade física, mas significa antes: "a que não se casou", o que são coisas muito diferentes. A "Virgem Sagrada" era o título das sacerdotisas de Ishtar/Asherat/Afrodite. O trabalho destas virgens era devotarem-se à deusa-Mãe, tinha conotação de devoção sexual, de cura, de profecia, envolvia danças sagradas e as sacerdotisas eram também as noivas do deus (e portanto virgens sagradas).
A jovem nas sociedades antigas não se casava, mas limitava-se a mudar de condição de filha para mulher (conseqüentemente mãe). Em latim diz-se que é levada, ou dada "in matrimonium" para aceder à condição de mater (mãe). No mito de Atrahasis, em tempos babilônicos, o autor fala sobre o primeiro casal humano: "(...) esposo e esposa se deitem juntos (e) quando, para instituir o casamento, eles glorificarem a deusa Ishtar, que a alegria reine nove dias." Trata-se de uma clara referência ao ato sexual. Também encontrei referências ao casamento com sacerdotisas mesopotâmicas, as de alta posição se chamavam "naditum", as de posição inferior "shugetum".
O fato de nossa civilização desenvolver toda uma concepção psicológica, filosófica e moral tendo como origem a civilização greco-romana acarretou grande desequilíbrio ao feminino.
A democracia tão propagada era no mínimo utópica (ainda o é). Mulheres, crianças e escravos eram seres marginais, não existiam para a sociedade, apesar de existirem em gênero, número e grau. Em visita à Sicília - Itália, vi inúmeras imagens de devoção em um museu, estavam lado a lado, esculpidas num só bloco, figura feminina e figura masculina, não eram datadas, mas com certeza provenientes de um período em que a devoção era a mesma para Deus e Deusa. Apesar de venerarem as deusas em templos maravilhosos, os gregos já não compreendiam mais a verdadeira expressão de ser das deusas lunares, pois, se compreendessem, seria improvável a existência de comportamento tão mesquinho e desumano com as mulheres. Este mesmo comportamento preconceituoso e patriarcal dos homens gregos é adotado com naturalidade até os dias de hoje e é reforçado pelos preceitos preconceituosos do Velho Testamento.
O patriarcado é uma forma de organização política, seja no nível da sociedade global seja no do grupo familiar, em que a autoridade é detida pelo homem mais velho, o patriarca, que o transmite ao primogênito (repense aqui a história do patrimônio...). A patrilinearidade e a matrilinearidade são reconhecimentos de laços consangüíneos. Os autores se dividem quanto à real existência de uma sociedade matriarcal na antiguidade. Mas apontam para um fenômeno atual, o das famílias matricentradas, que ocorre nas sociedades do ocidente, por conta dos inúmeros divórcios. O que apenas reforça a imensa necessidade de trabalho social voltado para o feminino - analisado a partir do próprio feminino - e para a criança. O que existe na atualidade são muitas mães e filhos pagando com as próprias vidas o alto custo de se viver numa sociedade masculina e violenta.

Bibliografia:WALKER, Bárbara G. The Woman's Encyclopaedia of Myths and Secrets - Ed. Harper-Collins - tradução parcial da p. 71 e p. 1048 HAUSER, Arnold; História Social da Arte e da Literatura - Ed. Martins Fontes; História da Família - Mundos Longínquos - primeiro volume - vários autores - Ed. Terramar; FLANDRIN, Jean-Louis e MONTANARI, Massimo. História da Alimentação - Ed. Estação Liberdade;Revistas de edições variadas: Medioevo, Archaeology e Archeo

O que é ter Inteligência Amorosa



O que é ter inteligência amorosa?"

Ter inteligência amorosa é, antes de qualquer coisa, ter auto-estima, saber a hora certa de falar e de calar, de chegar e de se retirar, de impor e de aceitar. E como diz o psiquiatra e escritor José Ângelo Gaiarsa, "é a arte de se relacionar bem com os outros, de ter tato, de perceber o parceiro. De ter a percepção do não-verbal: o rosto, o tom de voz o sorriso. Tudo isso quer dizer muitas coisas".
Mas muitas pessoas são inteligentes em todos os aspectos da vida, e quando chega a hora de se relacionar amorosamente não conseguem se dar bem: pressionadas pelo mundo, pela competitividade (que o mercado de trabalho impõe), pela mídia (que estabelece padrões de comportamento), pela família e pelos amigos (que cobram status e estado civil), tornam-se presas fáceis de sua ansiedade e da falta de tato. Resultado: frustração.
"Quando você se dá bem com alguém, a convivência é como uma dança", explica o Dr. Gaiarsa. "Dançar é ter inteligência amorosa com esta pessoa, e significa olhar bem, ouvir com atenção a música da voz, dialogar usando a percepção: não é entender o outro com a cabeça nem dialogar com as palavras; é perceber o outro inteiramente", ensina.
De nada adianta ser extremamente apaixonado(a), fazer juras de amor, dar milhões de presentes e ser um(a) expert na cama se você não tiver inteligência amorosa: amar, só - mesmo que seja muito - não é o suficiente para que uma relação vá em frente. Ou, o que ainda é mais difícil, para que ela dê certo.
Ter inteligência amorosa significa não ter preguiça de perceber o seu próprio comportamento (prestar atenção nas próprias atitudes), como também o comportamento do parceiro. É, também, um exercício de doação, generosidade e maturidade:

Algumas atitudes que significam inteligência amorosa:

-Aceitar que o parceiro mantenha amizade com pessoas que você não aprecia -se não se tratar de gente do mal, mas apenas de uma antipatia sua. Escolher as amizades dele(a) não é um direito seu.
-Respeitar e aceitar opiniões e atitudes do outro, mesmo que, a princípio, você tenha a sensação de estar sendo desconsiderado(a). O sentimento de desconsideração quase sempre já vem embutido na discordância. Antes de discutir, avalie as reais conseqüências da divergência.
-Entender que quando o outro prefere ficar só ou encontrar os amigos não está rejeitando você - a rejeição é um sentimento negativo, que faz mal e que facilmente pode tomar conta de pessoas apaixonadas. Aprender a dividir o(a) parceiro(a) com outras pessoas (no sentido de reconhecer a autonomia de quem amamos) não somente é saudável como também é um exercício de maturidade e generosidade.
-Não entrar no jogo do outro, quando ele(a) está nervoso(a) e provoca uma briga. Saber ficar calado(a) e manter a calma diante de uma provocação é a melhor maneira de evitar desentendimentos desnecessários e desgastantes.
-Ser capaz de fazer uma crítica ou uma queixa de forma direta, objetiva e tranqüila - e, dessa forma, evitar cobranças, não deixando que a reclamação original evolua para uma lista de queixas ou de defeitos. Assim, não terminar a questão com uma briga.
-Não varrer problemas ou divergências para debaixo do tapete esperando que as coisas se resolvam sozinhas, nem fechar a cara e ficar em silêncio para encerrar um assunto difícil - mas esperar o momento mais propício (quando ambos estiverem calmos e, portanto, capazes de dialogar) para resolver as coisas.
-Não acreditar que o amor do outro é inesgotável e que a vida juntos é para sempre - quem pensa assim se descuida, trata mal a relação e o parceiro(a), faz com que a convivência fique chata e sem as bases de respeito e de carinho. Resultado: um dia se surpreende por levar o fora.
(Autoria Desconhecida)
Colaboração da amiga Beatriz Shimba

domingo, 14 de outubro de 2007

DORIS LESSING - Prêmio Nobel de Literatura 2007



A escritora DORIS Jane Somers LESSING, atualmente com 87 anos de idade, é a 11a. mulher a receber o prêmio Nobel de Literatura.

Filha de pais britânicos, nasceu em 22/10/1919 na Pérsia, na então localidade de Kermanshah (hoje parte do Irã e denominada Bakhtaran), e instalou-se com seus pais na Rodésia do Sul (atual Zimbábue) aos 6 anos de idade, onde viveu até 1949, mudando-se para a Grã-Bretanha.

Sua vasta obra, de variedade temática e estilística, consagrou-a uma das grandes escritoras da atualidade. É uma pessoa comprometida com o universo feminino e escreveu, em 1952, a primeira obra de reflexão nesse sentido, intitulada "O Sonho de Martha Quest" e primeiro dos cinco livros da série "Os Filhos da Violência" (1951-59)

Sua vivência na sociedade racista tranformou-a numa combatente heróica contra as injustiças, o colonialismo e o ’apartheid’, cujas experiências foram retratadas em "A Erva Canta" (1950), que também traz temas como a violência e a sujeição da mulher a um mundo dominado por homens.

Com "O Caderno Dourado" (1962), um romance importante para o feminismo, a escritora, que fora militante no Partido Comunista, surgia na literatura internacional.

Sua obra mais forte, autobiográfica, é o ciclo de romances "Children of Violence", publicado em cinco volumes.

Em obras posteriores, com influências de Carl Gustav Jung e do sufismo islâmico, Lessing interessou-se pelas dimensões mais profundas do destino humano, patente em "Memoirs of a Survivor" (1974).

Nos romances "Canopus em Argos" (quatro volumes, 1982-1985), experimentou as possibilidades da ficção científica.

Em 1994 e 1997, publicou dois volumes autobiográficos.

Doris é uma mestra em contar histórias. Seus contos são lições de concisão - tudo o que ela não mostra em suas narrativas longas. Duas coletâneas são extraordinárias: "A Man and Two Women" (1963), sobre o tema do sexo, e "African Stories" (1964), talvez sua obra mais poderosa, repleta de contos longos ambientados na África Central - cenário de que a autora tirou o melhor de sua ficção realista.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

MULTIMISTURA - Vida e Saúde

Se é para comemorarmos o “O Dia da Criança”, nada mais justo do que lutar para que todas elas tenham uma vida melhor, com bastante saúde!



A pediatra Clara Takaki Brandão, uma nissei baixinha, hoje na terceira idade, criou a multimistura, composto de farelos de arroz e trigo, folha de mandioca e sementes de abóbora e gergelim. Foi esta fórmula que, nas últimas três décadas, revolucionou o trabalho da Pastoral da Criança, reduzindo as taxas de mortalidade infantil no País, e ajudando o Brasil a cumprir as Metas do Milênio.

Como deve ser a composição da farinha multimistura?

1. Não existe fórmula pronta. O mais importante é fazer a farinha multimistura com os alimentos típicos de cada região e que sejam de fácil acesso.
2. A farinha multimistura deve ser feita de acordo com a necessidade de quem vai usar. Por exemplo:
Para uma pessoa que está com anemia e não precisa ganhar peso, uma farinha multimistura rica em ferro vai ajudar na sua recuperação. Além da multimistura, esta pessoa deve consumir também outros alimentos ricos em ferro, como as folhas verde-escuras, melado de cana, fígado, etc.
Para uma criança ou gestante que precisa ganhar peso, é indicada uma farinha multimistura rica em sementes, por causa das calorias (girassol, gergelim, abóbora, etc).
Quando a farinha multimistura for usada para o preparo de mingaus, é bom colocar também uma farinha de cereal, como o fubá, a farinha de trigo, a farinha de aveia, de mandioca e outras.
Quando a farinha multimistura for usada num prato salgado (arroz, feijão, farofa, etc), não há necessidade de colocar farinha de cereal porque o amido já estará presente.
3. Para fazermos a farinha multimistura, devemos conhecer bem os alimentos que vamos usar, pois existem alimentos que são tóxicos, e precisam de cuidados especiais quando forem preparados. Vejam os nutrientes dos alimentos mais comuns usados para fazer a farinha multimistura:
- A farinha de trigo, de aveia, de milho (fubá) e de outros cereais é rica em amido, gordura e proteína - dão energia e ajudam na formação dos músculos.
- As sementes são ricas em gordura, proteína, vitaminas e minerais - além da energia e da formação dos músculos, são importantes para o regular o funcionamento do corpo.
- Os farelos de trigo e de arroz são ricos em vitaminas, ferro, cálcio, zinco e fibras - além de ajudar na formação do sangue e dos ossos, e no crescimento e funcionamento do corpo, esses alimentos servem para regular o intestino, evitando a prisão de ventre.
- As folhas verde-escuras são riquíssimas em vitamina A, ferro, cálcio e outros nutrientes - além da formação do sangue e dos ossos, esses alimentos aumentam a resistência contra doenças, são importantes para a visão, crescimento do corpo, formação e manutenção da pele.
- A casca de ovo é riquíssima em cálcio.
O que acontece com os nutrientes quando aquecemos a farinha multimistura?
O calor pode alterar os nutrientes dos alimentos. Alguns nutrientes se perdem e outros são mais aproveitados quando passam pelo calor. Por exemplo:
O amido e as proteínas são mais aproveitados pelo corpo quando os alimentos são cozidos, fritos ou assados.
As gorduras não perdem o seu valor energético com a ação do calor.
Algumas vitaminas são destruídas pelo calor, outras não. A vitamina C é a mais sensível. Por isso, já no processo de secagem das folhas, boa parte desta vitamina se perde. A vitamina A resiste bem ao calor, principalmente se forem acrescentadas algumas gotas de óleo ao cozinhar o alimento. As vitaminas E, do complexo B, niacina e outras, também não são destruídas pelo calor.
Os minerais como o ferro, o zinco e o cálcio não são destruídos pelo calor. O ferro é mais aproveitado quando o alimento é cozido. Então, como aproveitar melhor os nutrientes da farinha multimistura?
1. Acrescentando a farinha no final do cozimento dos alimentos, ou seja, nos últimos 5 minutos;
2. Acrescentando a farinha ao apagar o fogo, no caso de sopas, molhos, feijão, etc;
3. Acrescentando a farinha multimistura na preparação de pães.

Além da Farinha Multimistura, é importante comer todos os dias uma MULTIMISTURA DE ALIMENTOS, ou seja, uma VARIEDADE DE ALIMENTOS, de tipos e cores diferentes (frutas, verduras, grãos, etc). Quanto mais colorido for o prato, melhor! Esta variedade ajuda as pessoas a terem mais saúde.

Colaboração do amigo NELSON TAFARELLO

sábado, 6 de outubro de 2007

Homenagem ao Professor




A MI MADRE LE DECÍAN "LOCA"

A mi Madre le decían loca, pero no era loca, era profesora.

Hablaba diferente. Decía:

"Los ojos sirven para escuchar".

Yo tenía diez años de edad. Un niño no comprende el lenguaje vertical y pensaba que quizá mi madre era loca.

Cierta vez me armé de valor y le pregunté: ¿Com qué miramos?

Mi madre me respondió: "Con el corazón".

Cuando mi madre se levantaba de buen humor cantaba: "

Hoy me he puesto mi vestido de veinte años".

Yo sabía que no tenía veinte años y la miraba, nada más.

¿Qué puede hacer un niño, sino escuchar?

Si mi madre estaba triste, decia estar vestida de niebla.

"Hoy tengo ochenta años"-dijo-, cuando desaprobé un curso.

Al fin pude terminar la educación primaria.

El día de la clausura llegó tarde. Se disculpó diciendo:

"Hijito, me demoré porqueestuve buscando mi vestido de Primera Comunión, ¿No ves mi vestido de Primera Comunión?".

Miré a mi madre y no estaba vestida de Primera Comunión.

Después tuvo ese accidente fatal.

Me llamó a su lado, cogió fuerte mis manos y dijo:

"No tengas pena, la muerte no es para siempre" .

Pensé: mi madre no se da cuenta de lo que habla.

Si uno muere es para siempre.

Era niño y no entendía sus palabras.

Ahora tengo cincuenta años y recién comprendo sus enseñanzas.

Sí, Madre. Podemos tener 20 años y al día siguiente ochenta.

Todo depende de nuestro estado de ánimo.

Los ojos sirven para escuchar porque debemos mirar con atención a quien nos habla.

Para conocer la realidad esencial de una persona, tenemos que mirarla con el corazón.

La muerte no es para siempre, sólo muere lo que se olvida y a mi madre la recuerdo porque la quiero.

Ahora -en sueños platicamos- nos reímos de su método de enseñanza.

Aprendí a mirar con el corazón.

Una noche me dijo:

"He notado que te molestas si tus amigos te dicen "loco" y eso no está bien.

Es natural que el hijo de una loca sea loco".

Entonces -por primera vez- repliqué a mi madre y le dije:

"Madre, te equivocas, no siempre el hijo de una loca tiene que ser loco; a veces es poeta".

Por eso puedo decir con orgullo:

"A mi madre le decían loca, pero no era loca, era profesora.

Me enseñó a descubrir la vida después de la muerte".

Max Dextre Abril de 1936 - Marzo de 1998

Destacado poeta, periodista cultural y conferencista peruano.
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Tradução

A minha Mãe lhe diziam "louca"

A minha Mãe lhe diziam "louca",
mas não era louca, era professora.
Falava diferente.
Dizia: "Os olhos servem para escutar".
Eu tinha dez anos de idade
Um menino, não compreende a linguagem vertical
e pensava que quiçá minha mãe era louca.
Certa vez me armei de coragem e lhe perguntei:
Com que olhamos?
Minha mãe me respondeu:
"Com o coração"
Quando minha mãe se levantava de bom humor cantava:
"Hoje pus meu vestido de vinte anos".
Eu sabia que não tinha vinte anos e a olhava, nada mais.
Que pode fazer um menino, senão escutar?
Se minha mãe estava triste dizia estar vestida de nevoeiro.
"Hoje tenho oitenta anos" -disse-, quando desaprovei um curso.
Ao fim pude terminar a educação primária.
O dia da clausura chegou tarde. Desculpou-se dizendo:
"Hijito, demorei-me porque estive procurando meu vestido de Primeira Comunhão, Não vês meu vestido de Primeira Comunhão?".
Olhei a minha mãe não estava vestida de Primeira Comunhão.
Depois teve esse acidente fatal. Chamou-me a seu lado, pegou forte minhas mãos e disse:
"Não tenhas pena, a morte não é para sempre" .
Pensei: minha mãe não se dá conta do que fala. Se alguém morre, é para sempre. Era menino e não entendia suas palavras.
Agora tenho cinquenta anos e recém compreendo seus ensinos.
Sim, Mãe, podemos ter 20 anos e ao dia seguinte oitenta.
Tudo depende de nosso estado de ânimo.
Os olhos servem para escutar porque devemos olhar com atenção a quem nos fala.
Para conhecer a realidade essencial de uma pessoa, temos que a olhar com o coração.
A morte não é para sempre, só morre o que se esquece
e a minha mãe, a recordação porque a quero.
Agora -em sonhos falamos-
nos rimos de seu método de ensino.
Aprendi a olhar com o coração.
Uma noite me disse:
"Notei que te aborreces se teus amigos te dizem "louco" e isso não está bem.
É natural que o filho de uma louca seja louco".
Então -pela primeira vez- repliquei a minha mãe e lhe disse:
"Mãe, equivocas-te, nem sempre o filho de uma loucatem que ser louco; as vezes é poeta".
Por isso posso dizer com orgulho:
"A minha mãe lhe diziam louca, mas não era louca,
era professora.
Me ensinou a descobrir a vida depois da morte".

Tradução: Martita Dias