quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Luzes da Cidade


Texto: Marcio Dolzan
"Considerado por muitos como a obra-prima de Charles Chaplin, Luzes da Cidade tem a tradicional receita do aclamado cineasta: uma história simples muito bem contada, entremeada com humor e romantismo.
Lançado em 1931, Luzes da Cidade foi a mais demorada e difícil obra produzida por Chaplin. Demorou dois anos e oito meses para ser concluída, e foi o primeiro filme mudo produzido depois que o cinema passou a ser falado.
A pressão e a desconfiança sobre o filme foram intensas. Convertido ao cinema falado, Hollywood queria que a obra de Chaplin também tivesse o “modernismo” das falas. Por insistência do cineasta, não teve. E foi um sucesso.
... No filme, o Vagabundo se apaixona por uma jovem cega, que sustenta a si e à avó vendendo flores. No momento que se conhecem, a florista acaba pensando que o Vagabundo é um homem rico, e ele então faz de tudo para não desapontá-la. Arranja os mais diversos empregos e participa de uma luta com o único intuito de levar comida e dinheiro para pagar as contas da jovem.
O maior desafio do Vagabundo, contudo, é conseguir dinheiro para que florista consiga realizar a operação que lhe devolverá a visão. Acaba conseguindo com um milionário amigo seu, mas, por um mal-entendido, é preso, acusado de roubo.
Meses depois, ao ser solto, caminhando pela cidade, acaba se deparando com a jovem. A moça já consegue enxergar, mas é quando o toca que reconhece o homem que tanto afeto lhe deu. Nesse momento, uma simples palavra – “você” –, somada a uma fenomenal interpretação de Chaplin, criou uma das cenas mais celebradas da história do cinema. E encerrou com muito lirismo um dos grandes filmes produzidos pela sétima arte."
VIDA
(Charles Chaplin)

"Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
Já me decepcionei com pessoas
quando nunca pensei me decepcionar,
mas também decepcionei alguém.

já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
já fiz amigos eternos,
já amei e fui amado,
mas também
já fui rejeitado.

Já fui amado e não soube amar.
Já gritei e pulei
de tanta felicidade,
já vivi de amor
e fiz juras eternas,
mas "quebrei a cara"
muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só pra escutar uma voz,
já me apaixonei por um sorriso.
Já pensei que fosse morrer de tanta saudade e...
tive medo de perder alguém especial
(e acabei perdendo)
Mas sobrevivi !

E ainda vivo!
Não passo pela vida...
e você também não deveria passar. Viva!!!
Bom mesmo é ir a luta com determinação,
abraçar a vida e viver com paixão,
perder com classe e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e A VIDA É MUITO
para ser insignificante".

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